Lemos o artigo de Steve Blank publicado na HBR “Why Companies Do “Innovation Theater” Instead of Actual Innovation” que discute como as organizações, ao crescerem, passam a priorizar o processo em vez do produto, impedindo a verdadeira inovação.
É imperdível!
Ele afirma que, quando as organizações se dão conta disso, elas geralmente respondem de três maneiras: contratando consultores para fazer uma reestruturação (isso é “teatro organizacional”), adotando novos processos, como o “Design Thinking”, ou criando um “Innovation Lab”.
Blank argumenta que essas abordagens não resolvem o problema de raiz (o fato de terem trocado o produto pelo processo), e que as empresas e agências governamentais precisam parar de fazê-lo ou falharão.
Ele sugere que é necessário criar uma mentalidade, cultura e processo para corrigir isso, o que ele chama de “Doutrina de Inovação”.
Ele afirma que, com o tempo, as organizações se tornam mais cautelosas e as pessoas que gerem os processos passam a dominar a administração, enquanto aquelas que criam o produto acabam reportando a elas.
Ele argumenta que, se a empresa for grande o suficiente, ela se tornará um “buscador de renda” e procurará o governo e os reguladores como sua primeira linha de defesa contra a concorrência inovadora e usará regulamentação governamental e ações judiciais para manter novos entrantes com modelos de negócios mais inovadores.
O resultado do comportamento monopolista é que a inovação morre nesse setor, até que a tecnologia/consumidor os forçam a mudar.